domingo, janeiro 01, 2006

Soneto de Sonetos - II

Imortalizam histórias de encantar...
Relatam tanto que há a conhecer;
Sonham sem sequer se importar em ser
Quem sonha os sonhos com tanto sonhar.

Em vós a poetizar a rimar,
Para alguém sentir quando um dia ler
O que um poeta acabou de escrever:
O que sua alma estivera a chorar;

Sejam vocês, poemas, a saída!
Fiéis nas palavras que vos disserem;
Infiéis nos sentimentos que sentem,

Apesar da lágrima em vós caída:
Lágrima da mágoa que vos inferem...
Vós, inocentes, para sempre mentem.