Soneto de Sonetos - II
Imortalizam histórias de encantar...
Relatam tanto que há a conhecer;
Sonham sem sequer se importar em ser
Quem sonha os sonhos com tanto sonhar.
Em vós a poetizar a rimar,
Para alguém sentir quando um dia ler
O que um poeta acabou de escrever:
O que sua alma estivera a chorar;
Sejam vocês, poemas, a saída!
Fiéis nas palavras que vos disserem;
Infiéis nos sentimentos que sentem,
Apesar da lágrima em vós caída:
Lágrima da mágoa que vos inferem...
Vós, inocentes, para sempre mentem.
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